Viram o caso da empresa American Response, serviço de ambulância, de Connecticut, que foi acusada por demitir uma funcionária que criticou o supervisor em sua página no Facebook?
Tudo começou quando Dawnmarie Souza, uma paramédica, prepararava sua resposta a uma reclamação feita por um paciente a respeito de seu desempenho no trabalho. A funcionária queria contar com a ajuda de um representante da empresa para montar a sua defesa, mas foi impedida por seu supervisor. Chateada, ela zombou do chefe no Facebook e entre os comentários escreveu: “adoro como a empresa permite que um 17 se torne supervisor” — “17” é o código da companhia para designar pacientes psiquiátricos. O conselho da empresa argumentou que tais comentários induziram outros funcionários a fazerem o mesmo.
Tudo começou quando Dawnmarie Souza, uma paramédica, prepararava sua resposta a uma reclamação feita por um paciente a respeito de seu desempenho no trabalho. A funcionária queria contar com a ajuda de um representante da empresa para montar a sua defesa, mas foi impedida por seu supervisor. Chateada, ela zombou do chefe no Facebook e entre os comentários escreveu: “adoro como a empresa permite que um 17 se torne supervisor” — “17” é o código da companhia para designar pacientes psiquiátricos. O conselho da empresa argumentou que tais comentários induziram outros funcionários a fazerem o mesmo.
A briga já é considerada pioneira entre advogados e sindicalistas . Um julgamento administrativo está marcado para janeiro de 2011. Marshall B. Babson, especialista americano no tema, comentou que a regra da empresa de proibir funcionários de fazer comentários sobre supervisores, é claramente ilegal sob o ponto de vista da legislação trabalhista americana. Mas ele também diz que o fato de um funcionário criticar seu superior no Facebook não é, necessariamente, atividade protegida por lei. A discussão vai longe.
Observando apenas a atitude de Dawnmarie no Facebook, estamos mais uma vez falando da mistura do físico x jurídico nas redes. Pessoalmente, continuo achando que apenas com uma boa dose de bom senso já se consegue evitar muitas dessas questões. Vamos fazer uma pesquisa? Quem está com a razão nessa história? Deixe sua opinião.
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