sexta-feira, 15 de abril de 2011

Mensagem falsa sobre chacina

Como era de se esperar, os criminosos digitais já começaram a enviar mensagens falsas abordando supostas chacinas, aproveitando-se do massacre de Realengo. Uma delas se intitula "Nova chacina apavora o Rio de Janeiro" e seu texto diz ter havido novo massacre na Baixada Fluminense. Os links parecem de sites noticiosos, mas encaminham o usuário para um domínio desconhecido, que nada tem a ver com os endereços estampados na mensagem. Fiquem de olho.


Aplicativo de namoro para Facebook descobre paixão mútua entre amigos na rede

RIO - Chavões de auto-ajuda repetem que, em um relacionamento, o mais difícil é tomar a iniciativa, pois nunca se sabe se o interesse na outra pessoa é correspondido. Mas um novo aplicativo para o Facebook quer justamente acabar com essa dúvida, colocando em contato apenas pombinhos que se sintam mutuamente atraídos.

O iWould promove os romances funcionando como um autêntico "amigo em comum" do futuro casal. Exemplo: por meio do aplicativo, um sujeito escolhe até dez garotas de sua lista de contatos que lhe despertam interesse. Então o iWould vasculha as listas de seus amigos que utilizam o programinha e descobre se alguma das meninas também nutre algo pelo cara. Pronto! Trata-se de uma paixão correspondida e, logo, os dois não precisam ter medo de iniciar um romance. O programa envia, então, uma notificação para os dois propondo um encontro.

O aplicativo mantém as listas de interesse em sigilo, de modo que nenhum outro usuário saberá em quem você está interessado. Mas "curtir" o aplicativo é público, logo todos os seus contatos saberão que você está usando o iWould.

O programa foi lançado em março por dois estudantes de MBA da Universidade Columbia, nos EUA, Jon Budish, de 28 anos, e Tariq Chaudhri, 27. Mais de 3 mil pessoas já usam o aplicativo mensalmente, e, segundo o "Huffington Post", 163 casais já se formaram. A empresa já foi avaliada em US$ 750 mil e está focando agora na disseminação do app nos campi de grandes universidades americanas (assim como fez o próprio Facebook). Mas qualquer um na rede social pode usar o iWould.


Fonte: O GLOBO.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Projeto de lei dos EUA quer restringir coleta de dados dos consumidores por empresas de tecnologia

WASHINGTON - Os senadores americanos John Kerry e John McCain apresentaram um rígido projeto de lei sobre privacidade na terça-feira que, se aprovado, pode obrigar as empresas de internet e tecnologia em geral a notificarem seus consumidores, numa linguagem clara, quando seus dados estiverem sendo coletados, além de obrigá-las a manter essas informações a salvo dos hackers.

Há uma preocupação crescente sobre a quantidade de informações dos usuários coletadas por empresas na rede. O projeto de lei se aplicaria a centenas de companhias, desde a gigante de buscas Google à de telefonia AT&T.

Caso o projeto se torne lei, além de serem obrigadas a informar aos consumidores o motivo de seus dados estarem sendo monitorados, as empresas também terão que permitir que os usuários neguem o recolhimento de certas informações, como dados médicos, quando não concordarem com o procedimento.

O projeto também quer pressionar as empresas a coletarem apenas as informações necessárias para operações específicas e compatíveis com sua área de atuação. Kerry, um democrata de Massachusetts que já foi candidato à presidência americana, disse que a medida teve o apoio de algumas grandes empresas de tecnologia.

- Essas empresas concordam conosco que não é apenas um bom negócio proteger seus clientes. Elas sabem que isso é, antes de tudo, a coisa certa a fazer - disse ele, em entrevista coletiva. McCain, um republicano do Arizona que foi derrotado por Barack Obama na última eleição, comentou que vários sites são gratuitos justamente porque lucram com receita publicitária - potencializada por meio das informações coletadas, que permitem anúncios direcionados. HP, Microsoft, eBay e Intel apoiaram o projeto.

"Defendemos há muito tempo uma legislação federal abrangente sobre privacidade", disseram em comunicado conjunto. "A complexidade das leis de privacidade atuais torna difícil para muitas empresas o seu cumprimento."


Fonte: O GLOBO