terça-feira, 28 de junho de 2011

Google lança novo projeto de rede social

O Google anunciou nesta terça-feira (28) um novo projeto de rede social, o Google+, que inicialmente oferece cinco recursos principais: Circles, Hangouts, Instant Upload, Sparks e Huddle.

Circles é uma função que permite dividir seus contatos em diferentes grupos --por exemplo, parentes, colegas de trabalho, companheiros de time-- e compartilhar conteúdo diferente com cada um deles.

A ferramenta Sparks recolhe conteúdo variado pela internet e faz uma seleção personalizada para você, baseada nos assuntos que o interessam.

Hangouts é, basicamente, um recurso de videoconferência. Com ele, você pode, por exemplo, organizar uma reunião virtual com vídeo e deixá-la aberta à entrada de outros conhecidos, ou ainda entrar em uma conferência já aberta por um amigo.

Com o Instant Upload, fotos tiradas com um celular podem ser automaticamente armazenadas em um álbum on-line e compartilhadas com as pessoas que você selecionar.
Por fim, o Huddle é uma ferramenta para troca de mensagens em grupo.

Fonte: FOLHA.COM

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BBC lista cinco regras básicas para evitar problemas no Facebook

Uma britânica que contatou pelo Facebook a ré de um julgamento do qual participava como jurada foi condenada na quinta-feira a oito meses de prisão.

Ela aprendeu sobre os limites do uso das redes sociais da forma mais dura possível. Para o resto dos internautas, a BBC preparou uma pequena lista com algumas regras básicas para ficar longe de problemas no Facebook.


O que você não deve fazer:


...não aceitar amizades de pessoas de quem não deveria aceitar


Adicionar como amigo? Pense antes de clicar em “confirmar”. A jurada britânica Joanne Frail não pensou. Ela disse que foi por empatia que procurou pelo Facebook Jamie Stewart, ré num processo sobre tráfico de drogas e que depois se tornou sua “amiga” na rede.


O contato entre ambas chegou ao conhecimento da Justiça e menos de um ano depois Frail estava de volta a um julgamento, desta vez como ré por desrespeito às regras da Justiça.


Esta está longe de ser a primeira vez em que um britânico sofre as consequências de ter escolhido os amigos errados na rede. Nathan Singh, um carcereiro de uma penitenciária em Leicester, no centro da Inglaterra, foi demitido após a descoberta de que presos cumprindo pena em seu local de trabalho estavam entre seus amigos de Facebook.


Mas escolhas erradas nem sempre são tão óbvias. Charlotte Fielder, que nasceu sem uma das mãos, ficou amiga pelo Facebook de homens que diziam ter perdido membros do corpo, mas que eram de um grupo de pessoas atraídas sexualmente por amputados.


Posteriormente, Fielder descobriu que suas fotos haviam sido copiadas e postadas em um site pornográfico, acompanhadas de comentários obscenos.


...reclamar de seu chefe/cliente/eleitor


Isso pode parecer óbvio, mas esse problema é surpreendentemente comum.
Uma mulher, identificada apenas como Lindsay, recentemente declarou em seu perfil no Facebook: “Meu Deus, como odeio meu trabalho!”, seguido de ataques pessoais ao seu chefe.


Foi apenas uma questão de horas até ela ser lembrada de que o chefe estava entre seus “amigos”. Ele teria postado uma resposta dizendo a ela que não precisava ir trabalhar no dia seguinte e que receberia a carta de demissão pelo correio.


Um grupo de 13 comissários de bordo da companhia aérea britânica Virgin também foi demitido após chamar seus passageiros de “chavs” (gíria britânica para jovens, geralmente de classe baixa, com comportamento antissocial), além de dizer que os aviões da empresa estavam cheios de baratas e tinham que ter seus motores trocados quatro vezes ao ano.


Políticos, em particular, parecem inclinados a cair nessa armadilha. Por mais fortes que sejam suas convicções, não é recomendável levar suas posições políticas para o lado pessoal, como aprendeu o galês Joe Lock.


No ano passado, quando era candidato à Assembleia do País de Gales, ele postou um link no Facebook para um grupo chamado Is Margaret Thatcher Dead Yet? (Margaret Thatcher já morreu?), com o comentário: “Não vai demorar muito, cruzemos os dedos”.


O Partido Conservador (do qual a ex-premiê, que governou entre 1979 e 1990, faz parte) classificou os comentários de “ofensivos” e “inaceitáveis para qualquer um que esteja se candidatando a um cargo eletivo”. Lock foi obrigado a se desculpar publicamente.


Um candidato conservador a vereador no condado de Kent, no sul da Inglaterra, foi obrigado a se desculpar publicamente e a renunciar à candidatura após classificar as mulheres de sua região de “vagabundas”.


Em uma discussão pelo Facebook, Payam Tamiz escreveu que queria se casar com “alguém decente”, mas que estava achando “impossível encontrar alguém com padrões morais e respeito próprio”.


...colocar fotos problemáticas na rede


A menos que você cuide bem de seus controles de privacidade no site, embaraço e vergonha são quase inevitáveis no Facebook – com poses que incomodam um pouco ao lhe mostrar com papadas no queixo àquelas nas quais aparece com olhos vermelhos e as mãos agarradas a uma garrafa de vinho em algum covil escuro.


Se John Sawers, cuja posição como chefe do serviço secreto britânico deveria sugerir alguém adepto de ficar fora dos olhos do públicos, pode cair nessa, então não estaremos todos nós em perigo?


A mulher de Sawers postou recentemente no Facebook algumas fotos de férias em família, nas quais o marido aparecia de sunga, junto com detalhes sobre seus filhos e sobre a localização de seu apartamento.


As fotos e as informações foram rapidamente apagadas, mas o desaparecimento das imagens da memória coletiva dos britânicos deve levar mais tempo.


Um vereador no País de Gales também não teve do que rir após publicar na rede fotos suas em uma festa à fantasia com o tema de um programa humorístico de TV situado na França ocupada pelos nazistas.


Sean Aspey escolheu ir à festa fantasiado de oficial nazista. A foto o levou a ser suspenso pela Câmara do condado de Porthcawl – definitivamente, não o melhor final para celebrações de um aniversário de 40 anos.


...aproveitar muito um dia em que não foi trabalhar porque estava doente


Se você só disse que estava doente para não ir trabalhar ou está realmente doente, é melhor ficar longe do Facebook.


A canadense Nathalie Blanchard, que estava em uma longa licença médica porque estava com depressão, disse ter perdido sua remuneração após sua seguradora ter encontrado no Facebook fotos dela se divertindo, viajando e em noitadas com os amigos.


Ela contestou a retirada de sua licença remunerada, argumentando que suas atividades haviam sido prescritas por seu médico como parte do tratamento contra a depressão.


Uma suíça perdeu seu emprego na seguradora Nationale Suisse após ser flagrada pelos chefes usando o Facebook, depois de ter dito a eles que não poderia trabalhar por estar com enxaqueca e ter de ficar em um quarto escuro, impossibilitada de usar o computador.


Ela argumentou que estava acessando a internet a partir de seu iPhone enquanto estava deitada em sua cama.


...conte segredos


Não é possível cochichar no Facebook para que os segredos fiquem confinados em cantos e corredores.


O governo de Israel foi um dos primeiros a se preocupar com informações sensíveis na internet após uma avaliação das páginas de seus soldados no Facebook ter revelado fotos de bases aéreas, centrais de operações e submarinos.


Após o episódio, as Forças Armadas de Israel estabeleceram novas regras, que proíbem, entre outras coisas, a publicação de fotos de pilotos ou membros de unidades especiais e qualquer coisa que mostre manobras militares específicas.


O Ministério da Defesa da Grã-Bretanha também está preocupado com o problema e lançou uma campanha para pedir aos seus soldados – e também seus amigos e familiares – a não divulgar informações confidenciais.


Em um vídeo da campanha, uma mãe é vista postando no Facebook informações sobre a base de operações avançadas onde o filho serviria, e depois tomando chá com um homem mascarado e armado, numa sugestão de que estaria passando informações de maneira indesejada.


Fonte: BBC Brasil

domingo, 12 de junho de 2011

Justiça notifica Facebook por violação de privacidade

O DPDC (Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça, notificou o Facebook a prestar esclarecimentos sobre uma nova ferramenta que reconhece os rostos de pessoas automaticamente.

De acordo com o órgão, há indícios de que a ferramenta viole a privacidade dos usuários porque permite que eles sejam marcados em fotos de álbuns de outras pessoas sem autorização.

Dessa forma, as fotos do usuário podem ser expostas sem que ele saiba ou autorize. "Há indícios de ausência de consentimento dos usuários para a ativação da ferramenta. Há ainda possível violação da privacidade e modificação unilateral sem aviso prévio dos termos de uso da rede social", afirma o DPDC em nota.

O Facebook terá que explicar se as mudanças foram avisadas com antecedência aos usuários brasileiros. A empresa tem agora dez dias para apresentar os esclarecimentos. notificação.

Se o DPDC entender que o Facebook violou a privacidade dos usuários pode ser condenado a pagar R$ 3 milhões.

Fonte: Folha.com

terça-feira, 7 de junho de 2011

Por que você pirateia?

Se você baixa conteúdo da internet, você é pirata. Se você grava faz upload de músicas no YouTube sem autorização, você é pirata. Se você cria um blog para divulgar links para baixar filmes lado B, você é pirata.

As razões para burlar a legislação de direitos autorais são várias. E o site francês Pourquoi Je Pirate (Por que Pirateio) quer reuni-las.

O site tem um design bem simples que só serve para abrigar a proposta: reunir razões pelas quais as pessoas pirateiam. Hoje há mais de 1.000 motivos — a maioria em francês, mas também há posts em inglês explicando o porquê de compartilharem arquivos ilegalmente:

“Porque eu faço um backup às minhas custas do patrimônio cultural da humanidade”, diz a razão mais votada.

“Porque as séries de televisão que eu amo não passam na França. Ou passam com seis meses de atraso.”

“Eu não pirateio, eu compartilho e me compartilham sem necessidade de consentimento.”

“Se eu comprei um vinil há 40 anos do Pink Floyd, tenho o direito de baixá-lo agora: já paguei por sua música e licença”.

“Porque os CDs e DVDs não são recicláveis, e não queremos acabar com o planeta.”

“Governos, leis e corporações te f… a qualquer chance que tiverem. Essa é sua chance de dizer f… de volta. O conhecimento deve ser livre.”

E você? Por que pirateia?

LinkedIn lança botão de candidatura para sites de empresas.

Mais uma novidade no meio virtual. A rede social focada para profissionais LinkedIn, irá lançar em breve um botão que poderá ser instalado nos site das empresas e empregadores, possibilitando uma candidatura online sem aquela burocracia de preencher novos currículos.

O “Apply with LinkedIn” aparecerá como um botão na página da empresa que contém a descrição da vaga. Quando o usuário clicar nele, uma janela pop-up deve abrir com o pedido de nome de usuário e senha que o candidato usa no LinkedIn, explica o “GigaOM”.

Além de tornar mais fácil a candidatura, o programa também poderá fazer a seleção para os empregadores. Se a empresa quiser mais do que o perfil existente no site, poderá disponibilizar perguntas através de um template ou solicitar uma carta de apresentação.

Trata-se de mais uma passo da LinkedIn para alavancar os negócios. Em maio, a rede social voltada para profissionais levantou US$ 353,8 milhões com a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) na Bolsa de Valores de Nova York.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Informações em redes sociais tornam-se alvos para os golpes virtuais

Os cibercriminosos vem utilizando informações disponíveis em redes sociais, como Facebook e LinkedIn, para criar e-mails maliciosos. O LinkedIn, por exemplo, contém diversas informações sobre o perfil profissional de seus integrantes tornando-se uma ótima fonte para que os golpistas virtuais possam praticar engenharia social para praticar seus crimes.

Em segurança da informação, denomina-se “Engenharia Social” as práticas utilizadas para obter acesso a informações importantes ou sigilosas em organizações ou sistemas por meio da enganação ou exploração da confiança das pessoas. Para isso, o golpista pode se passar por outra pessoa, assumir outra personalidade, fingir que é um profissional de determinada área, etc. É uma forma de entrar em organizações que não necessita da força bruta ou de erros em máquinas. Explora-se as falhas de segurança das próprias pessoas que, quando não treinadas para esses ataques, podem ser facilmente manipuladas.

Segundo informado pelo site Computerworld, no mês passado, o laboratório de ferramentas analíticas e de computação, Oak Ridge descobriu que um malware sofisticado de roubo de dados havia se infiltrado em suas redes. A invasão teve origem em um e-mail de phishing enviado para cerca de 600 funcionários. A mensagem foi “disfarçada” para parecer um comunicado sobre mudanças de benefícios do departamento de recursos humanos. Quando alguns empregados clicaram em um link anexado no e-mail, o malware foi baixado para seus computadores. Esses tipos de e-mails tem sido o método preferido para invadir redes corporativas. Os e-mails de phishing são personalizados, localizados e desenvolvidos de maneira a parecer como se tivessem se originado de uma fonte confiável.

Para se ter uma noção da gravidade desse problema, um relatório semestral de segurança na internet realizado pela Microsoft e divulgado esta semana, encontrou evidências de um aumento de 1.200% nos ataques de phishing em 2010. De acordo com o estudo da Microsoft, estes ataques representavam, um ano antes, menos de 10% de todas as fraudes cometidas por meio de sites de relacionamento. No fim de 2010, esta proporção aumentou para 85%. Recente pesquisa da ESET, empresa européia de segurança digital, apontou que o Brasil lidera o número de tentativas de roubo de dados bancários pela Internet na América Latina. No Brasil, a grande maioria dos ataques de phishing é projetada para o roubo de credenciais bancárias.

A prevenção destes ataques deverá demandar inicialmente desconfiança do conteúdo divulgado e posterior checagem de fontes dos fatos narrados por meio de outros ambientes que não seja exclusivamente o digital. É necessário que as informações divulgadas a cerca do perfil em sites de relacionamentos sejam restritas ao foco dos temas ali tratados, ou seja, o usuário deve definir qual postura ele quer adotar naquela rede social: pessoal ou profissional.

No Brasil, a criação e propagação de phishing ainda não é tipificada como crime na legislação. O projeto de lei de Crimes Cibernéticos (PL 84/1999) que tramita há 12 anos no Senado propõe tipificar esta prática como um crime de estelionato eletrônico. O PL prevê em seu Art. 6° punição com multa e prisão de até quatro anos quem difunde, por qualquer meio, código malicioso com intuito de facilitar ou permitir acesso indevido à rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado. No entanto, temos que ressaltar que o phishing pode ser utilizado como um meio para praticar outros ilícitos que já estão tipificados no Código Penal, tal como crime de dano, falsidade ideológica dentre outros.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

MinC promete órgão de regulação de direitos autorais

Em audiência pública nessa quinta-feira, Cristiano Borges Lopes, representante da diretoria de direitos intelectuais do Ministério da Cultura, reproduziu o discurso conciliador da ministra Ana de Hollanda a respeito da reforma da lei de direitos autorais.

A audiência acontece nessa quinta-feira na Comissão de Educação e Cultura da Câmara. Lopes disse que, "para tranquilizar o Ecad [Escritório Central de Arrecadação e Distribuição] e o autor", a regulação dos direitos autorais será feita levando em conta interesses de ambos os lados, "sem esquecer do usuário".

Lopes ainda afirmou que o processo será feito de forma "impessoal, pautado pela legalidade, moralidade, economia e eficiência", e que "o diálogo está aberto".

Ele ainda confirmou a criação de uma "instituição especificamente voltada à promoção e regulação de direitos autorais e para arrecadação e distribuição", baseado no Plano Nacional de Cultura (Lei nº 12.343) -- mas não explicou quais serão os parâmetros dessa criação.

A audiência foi marcada por embates entre posições pró e contra o Ecad --mas foi predominante o entendimento de que é necessário algum tipo de regulação do órgão.

A superintendente do Ecad, Glória Braga, afirmou concordar com uma supervisão pelo Poder Público, desde que não tenha "cunho político" e seja "livre de subjetividade". O termo "supervisão" foi o mesmo adotado pela ministra Ana de Hollanda em entrevista na terça-feira.

Estavam presentes artistas como o cantor e compositor Leoni -- que fez duras críticas ao escritório e à "falta de representação" das associações da categorias -- o compositor Abel Silva, o maestro Malos Nobre e a cantora Sandra de Sá.

Fonte: FOLHA.COM

Denúncia do MPF é aceita e Justiça abre processo de racismo contra jovem que ofendeu nordestinos no Twitter

Juiz determinou ainda a abertura de uma investigação em Recife para apurar o mesmo crime por parte de outra internauta, que ofendeu residentes no sudeste
A Justiça Federal de São Paulo recebeu denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal e abriu processo pelo crime de racismo praticado por intermédio de meio de comunicação social contra a estudante de direito Mayara Penteado Petruso.
Segundo a denúncia, oferecida pela Procuradoria da República em São Paulo, Mayara, por intermédio da rede de comunicação social Twitter, postou em seu perfil, no dia 31 de outubro de 2010, mensagem de incitação à discriminação ou ao preconceito de procedência nacional.

Motivada pela divulgação oficial do resultado do segundo turno das eleições para a escolha do Presidente da República, a jovem publicou a seguinte mensagem em sua página do Twitter: “Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a Sp: mate um nordestino afogado!”.

O ato de intolerância foi registrado por diversos usuários da referida rede social, que denunciaram o fato.

Ao prestar depoimento ao MPF, a denunciada assumiu que postou os comentários em sua página do Twitter, confirmando ser de seu perfil uma cópia da tela (screenshot), preservada como prova. A denúncia foi oferecida no último 3 de maio e o processo aberto no último dia 4 de maio.

O crime de racismo, disposto no artigo 20 da lei 7716/89, prevê pena de 1 a 3 anos de prisão e multa. Entretanto, de acordo com o parágrafo 2º do mesmo artigo, se o crime é cometido mediante o uso de meios de comunicação social ou publicação de qualquer natureza, como ocorreu no caso de Mayara, a pena prevista é de 2 a 5 anos de prisão e multa.

SIGILO E OUTRA INVESTIGAÇÃO

– O caso tramitou sigilosamente até o recebimento da denúncia pelo poder judiciário. O MPF pediu o levantamento do sigilo ao oferecer a denúncia. O objetivo do sigilo era preservar o conteúdo das quebras de sigilo telemáticas necessárias para confirmar se o perfil realmente era atualizado por Mayara.

A atuação do MPF-SP no caso foi provocada por diversas pessoas e entidades que informavam sobre a publicação de mensagens de cunho racista na internet.

O MPF-SP recebeu inúmeras mensagens, trazidas em mídia e em páginas impressas. Destas, apenas duas tiveram a materialidade comprovada, inclusive a de Mayara Petruso, pois foram capturadas com todos os dados das páginas das publicações.

Além da tuitada de Mayara, foi também comprovada a materialidade da postagem publicada por Natália Campello (“o sudeste é um lixo, façam um favor ao Nordeste, mate um paulista de bala VÃO SE FODER PAULISTAS FILHOS DA PUTA”). As duas possuem conteúdo semelhante e são nitidamente racistas, na avaliação do MPF-SP, uma contra nordestinos e outra contra paulistas.

No caso de Natália, embora tivessem sido colhidos alguns dados para sua qualificação, inclusive mediante pedidos de quebra de sigilo autorizados pela Justiça Federal de São Paulo, não foram amealhados elementos suficientes para sua perfeita identificação, sabendo-se, apenas, que ela é residente no Recife e que, de lá, provavelmente, postou a mensagem racista.

O MPF requereu que cópias das investigações com relação a Natália fossem remetidos à Justiça Federal de Recife para o prosseguimento das investigações. O pedido foi deferido pela Justiça Federal.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Escocesa de 58 anos é presa por compartilhamento ilegal de músicas na web

A auxiliar de enfermagem de 58 anos de idade, Anne Muir, alegou ser culpada de distribuir ilegalmente na internet músicas que somariam quase R$ 140 mil em direitos autorais. A decisão fez de Muir a primeira escocesa a ser sentenciada por por este tipo de crime.

O site da BBC explica que Anne foi presa em sua casa, após a polícia seguir a denúncia de integrantes do meio musical, incomodados com as ações da auxiliar de enfermagem. Em seu computador, a polícia encontrou 7.493 arquivos de músicas e 23.243 músicas de karaoke, que, juntos, somam cerca de £ 54 mil, ou pouco mais de R$ 140 mil.

A denúncia das atividades de Muir foram feitas pela British Recorded Music Industry e pela International Federation for the Phonographic Industry, que, após uma investigação inicial, identificaram que Anne estava compartilhando esta grande quantidade de arquivos por meio de aplicativos que trabalham com peer-to-peer.

O advogado de Anne alegou que sua cliente sofre de depressão e que suas atividades na internet em nenhum momento tiveram como finalidade ganhar dinheiro, mas apenas aliviar os sintomas da doença. Agora, Anne foi sentenciada a 3 anos de prisão e também a fazer um tratamento psiquiátrico.

Fonte: GEEK

Cantor do Arctic Monkeys diz que baixa "uma coisa ou outra" da internet

Em 2006, ano de lançamento do álbum de estreia "Whatever People Say I Am, That's What I'm Not", parecia que os Arctic Monkeys eram a banda do futuro.
Os anônimos da pequena cidade de Sheffield, na Inglaterra, conseguiram se fazer conhecidos graças à rápida disseminação de suas faixas por sites e redes sociais.
Mesmo antes de o disco chegar às lojas, a banda já havia conquistado fãs pelo mundo e em seu país natal, o que se refletiu nas vendas do álbum: 360 mil cópias em uma semana, estabelecendo novo recorde britânico para uma estreia fonográfica.
Como qualquer outra banda que fica grande e vai ao "mainstream", os Arctic Monkeys agora são vítimas da internet que os lançou.
O novo disco, "Suck It and See", vazou na rede antes da data de lançamento mundial, 6 de junho. Talvez por isso a banda disponibilizou o áudio, em streaming, em seu site, desde anteontem.
Em entrevista à Folha, o vocalista e guitarrista Alex Turner revelou que, também na hora de compor as novas canções, os integrantes do Arctic Monkeys já agem como veteranos.
"Decidimos montar uma fundação forte para as canções antes de gravá-las. Tentei ouvir música country e bons compositores, como Nick Cave, Leonard Cohen, Roger Miller e George Jones. São pessoas que escreveram ótimas letras e canções simples", afirma Turner.
"Quando estamos juntos, ouvimos coisas pesadas, como Black Sabbath, mas também ouvimos os Stone Roses", completa.

A CORES

Depois de citar um punhado de artistas que estão mais para o lado "dark" do rock do que para as animadas e rápidas músicas de seus álbuns anteriores, Turner explica: "Há um pouco de escuridão [nas músicas], mas há muitas canções em tons maiores. É um disco colorido".
Se para uma boa parte dos músicos gravar é um processo comparado ao parto, para o Arctic Monkeys, fazer o novo álbum --produzido por James Ford, que já havia trabalhado com a banda nos dois discos anteriores-- não é assim tão sofrido.
"Não temos dificuldade para gravar. Gostamos muito. Nesse disco, demoramos um pouco, nos demos mais tempo. Fica mais fácil alcançar as coisas, mais fácil fazer o tipo de disco que queremos fazer", diz o vocalista.

RECEITA

O caminho que o Arctic Monkeys fez para chegar ao "estrelato" foi pioneiro na época, mas hoje se tornou uma possibilidade real, e não apenas uma exceção.
Poderia uma banda fazer o mesmo percurso? "Agora o cenário é diferente, eu suponho. A internet acelerou o processo para nós", diz.
"Muitas bandas novas se fazem escutar hoje em dia, compartilham a música na internet. Conosco, foi por acidente. Era um conceito relativamente novo a ideia de que os amigos podiam compartilhar uma demo on-line", diz.
"Tentávamos fazer bons shows e gravar algumas músicas. As pessoas começaram a subir as faixas e a compartilhá-las", explica.
Como um verdadeiro veterano, Alex Turner dá uma declaração surpreendente para quem foi revelado graças à rede: "Baixo uma coisa ou outra, mas ouço mais discos, que é uma das melhores maneiras de ouvir música".