A liberação (ou não) do uso de redes sociais nas empresas é daqueles temas que parecem nunca sair de pauta, pela falta de consenso. O último estudo da consultoria Morse concluiu que as redes geram perdas de 1,38 bilhão de libras ao ano no Reino Unido. Já a Universidade de Melbourne aponta que seu uso em 10% da jornada aumenta em 9% a produtividade.
Afinal, as redes minam ou estimulam a produtividade? “Ambos”, afirma Charlene Li, diretora da consultoria Altimeter Group e especialista em mídias sociais. “As redes podem ser muito produtivas, se usadas com bom senso”, diz. A consultoria de RH Manpower mostra que 55% das empresas brasileiras já formularam uma política de uso das redes sociais, ante 20% no resto do mundo. A Intel está nesse grupo e determinou, há quatro anos, que o acesso aos sites seja feito de acordo com a área de atuação dos funcionários. “Entendo o bloqueio se a empresa não tem condições de investir em treinamento para tirar algo positivo das redes”, afirma Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel Brasil. “Mas elas terão de liberar, porque a comunicação nas empresas está cada vez mais humanizada e contextualizada por essas redes sociais.”
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