Saiba quem está na sua “fila de espera” com o WaitingRoom

Geek - Primeiro foi possível saber quais amigos estavam terminando relacionamentos no Facebook, usando o Breakup Notifier – lançado na segunda e já desativado pela rede na última quarta-feira, mas não sem antes conquistar mais de 3 milhões de usuários. Agora também é permitido atrapalhar estes relacionamentos.
Aproveitando o sucesso do notificador de términos, foi desenvolvido o WaitingRoom, um aplicativo que não só avisa quando a pessoa amada termina o namoro, mas também ajuda a encorajar seu amor a tomar essa atitude.
O funcionamento é simples: ao indicar o interesse em algum amigo comprometido, este receberá um e-mail avisando que existe alguém em sua “WaitingRoom”, algo como “fila de espera” (sem ser necessário, neste momento, que a pessoa tenha o aplicativo instalado). A identidade do admirador não é revelada até que sua paixão tenha trocado o status do perfil para “solteiro”.
Para preservar os fura-olhos, é preciso que a pessoa mantenha o status de solteira por, pelo menos, 48 horas antes das identidades serem informadas (o que também dificulta a vida de engraçadinhos que queiram mudar seu status só para saber quem está na espera).
O aplicativo daria segurança para terminar o namoro, para quem deseja estar solteiro novamente, garante seu site.
Seria uma maneira saudável e madura de lidar com o desejo por alguém comprometido? Será que é legal incentivar as pessoas a terminarem só quando já tiverem alguém “na fila”? Nenhum dos dois, opina o site Mashable.
E aí, será que muitas filas vão andar?

Mulher é processada por atualizar Facebook durante acidente de carro

GEEK - Em Chicago, nos Estados Unidos, a filha de um homem atingido e morto por um carro no ano passado está processando a motorista, acusando-a de estar atualizando sua página do Facebook em seu celular durante o acidente.

Raymond Veloz, de 70 anos, se envolveu em um pequeno acidente em 7 de dezembro e saiu para conversar com o outro motorista, conta sua filha, Regina Cabrales. De acordo com informações obtidas pelo site do jornal Chicago Tribune, quando ele saiu do carro, um outro veículo, em alta velocidade, o atingiu, provocando sua morte.

A filha de Veloz afirma que há uma atualização de status no perfil de Araceli Beas, a motorista do carro que atingiu seu pai, às 7h54, no mesmo momento em que seu pai ligava para a emergência.
A mãe de Beas afirma que a filha estava indo para a academia e que atualizou sua página enquanto esperava do lado de fora da casa de seu namorado, a cerca de 3,6 km do local.

Chris Matyszczyk, do site CNET afirma não ter uma cópia do processo, mas garante que sua existência foi confirmada pela corte local. O maior problema para os advogados agora será provar que realmente os relógios estavam sincronizados, ou seja, que o horário de atualização do Facebook foi mesmo durante o acidente.

Projeto Escute é o novo serviço de música digital do Brasil

GEEK - Para os fãs da LastFM e Grooveshark, surge uma alternativa de player online nacional: o Projeto Escute, um novo serviço de música digital, idealizado pela gravadora Som Livre.

O player traz canções de diversos gêneros e artistas, mas exige cadastro para algumas funções, como downloads. Também apresenta a opção de ouvir playlists de acordo com seu humor e interação com as redes sociais.

A grande novidade do Escute são os shows interativos, onde o público determina na hora as músicas que o artista irá tocar. Gilberto Gil foi o escolhido para estrear o serviço, realizando ontem à noite sua apresentação. Foram disponibilizadas 20 músicas para que o público selecionasse as 10 melhores, compondo o set list do cantor.

O show foi transmitido ao vivo no próprio site do Escute e está disponível para ser ouvido ou para download. A próxima atração será o grupo teen Restart, com show marcado para 2 de março.

O projeto ainda está em fase Beta – por isso devemos perdoar alguns probleminhas de funcionalidade, mas pode se tornar uma opção interessante, mesmo não sendo gratuito, para quem não consegue ficar sem música na web.

Microblogs chineses são nova frente na batalha da internet

Os controles da China sobre a internet, que voltaram a ser contestados por Washington, podem enfrentar dificuldades ainda maiores causadas pelos 125 milhões de chineses que adotaram os serviços de microblogs para fofocar, reclamar e se mobilizar.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, declarou na terça-feira que a China enfrenta o "dilema dos ditadores" quanto à censura da internet, e corre o risco de ver seu sistema de controle deixado para trás pela velocidade de difusão das opiniões on-line.
A derrubada dos governantes do Egito e Tunísia por movimentos coordenados via internet mostrou que os governos não podem escolher que liberdades concederão aos cidadãos e que liberdades restringirão, disse ela.

No ano passado, Pequim e Washington travaram uma disputa verbal quanto à censura sobre a Internet, que terminou por levar o Google a transferir seu serviço de pesquisa em chinês da China continental para Hong Kong.

O mais recente campo de batalha pelo controle da Internet na China dominada pelo Partido Comunista são sites locais semelhantes ao Twitter, cujos usuários disparam mensagens de 140 ou menos ideogramas chineses, ocasionalmente contendo opiniões fortes.

O Twitter mesmo está bloqueado na China, assim como o Facebook e outros sites populares no exterior.

Os censores de Pequim estão no controle, por enquanto, e a maioria dos chineses usa os microblogs para acompanhar notícias sobre celebridades. Mas os ativistas são astutos no uso desse recurso.

"As pessoas que têm o potencial de influenciar a opinião pública estão conectadas e em busca de oportunidades, mas também têm consciência aguda das limitações", disse Liu Yawei, diretor do programa chinês do Carter Center, em Atlanta, sobre o uso dos microblogs pelos chineses.

Os sites de microblogs como o popular Sina.com e outros serviços chineses recentemente ampliaram o debate sobre o Egito, muitas vezes utilizando referências oblíquas de maneira a contornar os filtros que tentam bloquear discussões sobre os protestos que as autoridades chinesas não aprovam.

Príncipe de Mônaco processa blogueiro dos EUA por conteúdo

FOLHA - O príncipe de Mônaco, Albert 2º, entrou com uma ação em uma corte francesa contra o blogueiro norte-americano Robert Eringer para que este apague posts sobre a monarquia do país disponíveis em seu site, cujo endereço é www.eringer33.com.

As informações são do diário econômico "The Wall Street Journal" desta quarta-feira (16).

O teor dos textos de Eringer, que trabalhou no serviço de inteligência do príncipe, girava em torno de acusações de prática de corrupção pela monarquia, anuência com criminosos e um possível papel falho em negociação com nazistas --o que teria culminado no massacre de milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
No processo, o príncipe diz que as acusações são "completamente falsas", além de pedir indenização por danos morais e pagamento dos custos do processo.
Em comunicado sobre o tema, o blogueiro disse que "tudo o que publiquei no blog é verdadeiro e verificável", além de atribuir o processo a parte de "uma campanha para silenciar as críticas a Mônaco".

Acontece agora, no Rio de Janeiro, o evento TEDx Rio

O TEDx Rio é a versão carioca do evento americano TED.com. Organizado de forma independente, o evento é um ciclo de 23 palestras de no máximo 18 minutos divididas em quatro blocos, todas gratuitas, e transmitido em tempo real pela internet .

O evento teve sua abertura nesta terça-feira, pontualmente, às 9h42m, com uma palestra de Ricardo Guimarães, pioneiro do conceito de branding como abordagem de gestão para organizações em ambientes de constante mudança.

Em sua fala, Guimarães enfatizou o conceito de interdependência, e conclamou os designers de todas as áreas - engenheiros, advogados, arquitetos, médicos - a redesenhar a estrutura da cidade e da sociedade.

- A nossa sociedade não está preparada para a interdependência que já se instalou entre nós, graças às novas tecnologias e às novas mídias - explicou. - E proponho que soltemos a voz num novo grito: "Interdependência ou Morte".

Sua palestra foi curta, aderente ao padrão TED, que prevê uma duração máxima de 18 minutos. Mas foi tocante. O espaço do Vivo Rio, onde rola o evento, está totalmente lotado, e a organização mostrou-se impecável, coisa de primeiro mundo mesmo, a começar pela pontualidade.

A segunda palestra foi proferida por Rique Nitzsche e Paulo Reis, dois amigos com experiência compartilhada em projetos e em Design Thinking, uma metodologia de resolução de problemas complexos visando uma melhor experiência humana e um mundo mais sustentável.

Os dois propuseram uma sondagem em tempo real via Twitter, em que cada internauta enviou para "dtxrio" apenas uma palavra que expressasse o sentimento ou a síntese do momento. Essa sondagem, a princípio, deveria se estender ao longo do dia inteiro.

Veja mais: A transmissão do TEDx Rio em tempo real

Michelle Obama proíbe filhas de acessar Facebook

A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, declarou nesta quarta-feira que é contra o acesso à rede social Facebook pelas suas filhas, Sasha e Malia.

"Não sou uma grande partidária que os jovens tenham Facebook. Não é algo que faz falta para eles, não é necessário", declarou a primeira-dama em entrevista concedida ao programa "Today", da emissora "NBC", durante o primeiro aniversário de sua iniciativa "Let's Move" contra a obesidade infantil. Suas filhas não têm uma conta na rede social, revelou, algo que as estritas normas de segurança impostas pelo Serviço Secreto - responsável pela integridade física da família presidencial - apoiaram. "Acho que temos sorte que haja tantos limites", explicou. Malia, de 12 anos, e Sasha, de nove, poderiam abrir uma conta na rede social uma vez que os Obama abandonarem a Casa Branca, embora, segundo precisa sua mãe, dependerá da idade que tenham quando isso ocorrer.

Enquanto isso, ressaltou, que tanto ela como o presidente Barack Obama se esforçam para que as duas meninas tenham uma infância normal. "Nossas filhas são muito normais", assegurou, antes de acrescentar que "da Casa Branca saíram muitas crianças fenomenais. As filhas de Bush são magníficas. Chelsea Clinton é uma jovem muito sólida... Tomara que as meninas Obama se enquadrem no mesmo grupo". Facebook só permite a abertura de contas para as maiores de 13 anos, embora crianças mais jovens conseguem acessar ao declararem uma idade superior no momento do cadastro.Na mesma entrevista, Michelle Obama comentou também sobre o surgimento de cabelos brancos de seu marido desde sua chegada à Presidência. Obama "tem o fio bem cinza", reconheceu a primeira-dama, que ressaltou que o presidente não tinge o cabelo. "É tarde demais para começar", riu.

Liberação ou bloqueio das redes sociais nas empresas ainda gera controvérsias

A liberação (ou não) do uso de redes sociais nas empresas é daqueles temas que parecem nunca sair de pauta, pela falta de consenso. O último estudo da consultoria Morse concluiu que as redes geram perdas de 1,38 bilhão de libras ao ano no Reino Unido. Já a Universidade de Melbourne aponta que seu uso em 10% da jornada aumenta em 9% a produtividade.

Afinal, as redes minam ou estimulam a produtividade? “Ambos”, afirma Charlene Li, diretora da consultoria Altimeter Group e especialista em mídias sociais. “As redes podem ser muito produtivas, se usadas com bom senso”, diz. A consultoria de RH Manpower mostra que 55% das empresas brasileiras já formularam uma política de uso das redes sociais, ante 20% no resto do mundo. A Intel está nesse grupo e determinou, há quatro anos, que o acesso aos sites seja feito de acordo com a área de atuação dos funcionários. “Entendo o bloqueio se a empresa não tem condições de investir em treinamento para tirar algo positivo das redes”, afirma Cássio Tietê, diretor de marketing da Intel Brasil. “Mas elas terão de liberar, porque a comunicação nas empresas está cada vez mais humanizada e contextualizada por essas redes sociais.”

Hollywood vai atrás do Hotfile na briga pelos direitos autorais

A Motion Picture Association of America (MPAA), um associação formada pelos maiores estúdios de Hollywood, entrou com um processo contra o site Hotfile, na primeira investida contra um site de armazenamento de arquivos.

De acordo com a MPAA, o Hotfile estaria facilitando o que a associação classifica como um “claro roubo”. Daniel Mandil, representante da MPAA, conta que em menos de dois anos o Hotfile se tornou um dos 100 sites de maior tráfego na rede e “grande parte disso é devido ao roubo digital que ele promove”, afirma ele.

A associação frisa ainda que o Hotfile não se julga um site de armazenamento de arquivos pessoal – como o Dropbox, por exemplo, e muitos outros. Segundo a MPAA, o site encoraja ativamente seus usuários a fazer o upload de arquivos para o compartilhamento, conta o site do TG Daily.

Além disso, outro ponto importante destacado pela associação que representa os estúdios de Hollywood é que não há nada contra sites de armazenamento online de arquivos. Porém, na visão da MPAA, o Hotfile opera um esquema de recompensa para quem disponibiliza os arquivos mais populares – que são, em geral, protegidos com direitos autorais – e, portanto, está obtendo lucro com a pirataria.

O Hotfile está sendo processado também por violações de direitos autorais pelo estúdio de filmes adultos Liberty Media Holdings.

Vale lembrar que do outro lado da moeda há quem lute por um preço justo para a distribuição de filmes digitais, como o manifesto Don’t Make Me Steal (goo.gl/Zcgn9). O grupo alega que se medidas para tornar a venda de filmes digitais mais justa, a pirataria consequentemente perderia forças.

Brasil atinge oitavo lugar em número de usuários de internet

FOLHA.COM - Com 40 milhões de usuários de internet em 2010, o Brasil ficou em oitavo lugar em um ranking de 43 países divulgado nesta quarta-feira (9) pela consultoria comScore, que só considera acessos de maiores de 15 anos feitos em casa ou no trabalho.

De 2009 para 2010, o número de internautas brasileiros cresceu 20%, segundo o levantamento.
A China lidera a lista, com 291,5 milhões. Em seguida, vêm EUA (180,9 milhões), Japão (73 milhões), Alemanha (49,3 milhões), Rússia (46,1 milhões), França (41,9 milhões) e Índia (41,5 milhões).

Em 2010, o Brasil ultrapassou o Reino Unido, que fechou o ano com 38,2 milhões de usuários da rede.

Alex Banks, diretor administrativo da comScore no Brasil, estima que o Brasil deva superar a França em breve.

Em média, brasileiros passam 24,3 horas por mês na internet, superando em duas horas a média global.

Facebook e Google avaliam aquisição do Twitter, que já valeria US$ 10 bilhões

O GLOBO - Google e Facebook, bem como outras companhias, tiveram reuniões preliminares com executivos do Twitter sobre uma possível aquisição do site. As negociações geraram a estimativa de que a rede de microblog já estaria valendo entre US$ 8 bilhões e US$ 10 bilhões, publicou o "Wall Street Journal" nesta quinta-feira.

Em dezembro, o Twitter levantou US$ 200 milhões em capital em uma transação na qual foi avaliado em US$ 3,7 bilhões . A companhia afirmava ter 175 milhões de usuários até setembro.
O "Journal" publicou em seu site que executivos do Twitter haviam realizado "conversações preliminares" com executivos do Facebook e do Google, nos últimos meses, sobre uma possível venda da empresa. Mencionando fontes próximas às discussões, o jornal afirmou que outras companhias promoveram negociações semelhantes.

O jornal afirma que as negociações até o momento não evoluíram, e que Google, Facebook e Twitter se recusaram a comentar o assunto. Twitter acredita ser possível atingir US$ 100 bilhões.

Não importa qual seja a avaliação, o jornal afirma que os executivos e o conselho de administração do Twitter estão trabalhando para construir uma companhia independente com valor de mercado muito acima dessas estimativas preliminares.

"Pessoas conhecedoras da situação afirmam que a companhia acredita que possa atingir um valor de US$ 100 bilhões", segundo o jornal.

O mercado de compra e venda de ações dessas sensações da web, que ainda têm o capital fechado, vem crescendo, e os investidores acompanham de perto as empresas, na esperança de que elas ofereçam participações.

Foi apenas a partir de metade de 2010 que o Twitter começou a oferecer aos interessados uma maneira de veicular publicidade em seu site.

O grupo de pesquisa eMarketer informou no mês passado que o Twitter, que não revela informações financeiras, havia gerado US$ 45 milhões com publicidade em 2010, de acordo com sua estimativa, e planejava faturar US$ 150 milhões com anúncios este ano. O Facebook, a maior rede social da internet, lucrou cerca de US$ 400 milhões em 2010 .

Passageiros terão acesso gratuito ao Facebook durante voos nos EUA

Você fica ansioso para atualizar seu status do Facebook mesmo quando está a 10.000 metros de altura? Companhias aéreas americanas começaram a equipar suas aeronaves com o sistema Gogo Inflight de conexão à internet. Sete delas começaram a disponibilizar o serviço: AirTran Airways, Alaska Airlines, American Airlines, Delta, United Airlines, U.S. Airways e Virgin America.

Com a novidade, passageiros poderão conectar tablets, telefones celulares, laptops e outros aparelhos eletrônicos. O acesso será cobrado. O valor de aproximadamente cinco dólares, varia de acordo com a duração do vôo. No mês de fevereiro, o acesso ao Facebook será gratuito.

Ministra da Cultura Ana de Hollanda minimiza a polêmica do Creative Commons

O GLOBO - O show de Miúcha, domingo, no Centro Cultural Banco do Brasil, pela série "Com você perto de mim" (em tributo ao maestro Helvius Vilela), já estava pela metade quando a cantora anunciou uma convidada especial.

- Ela é cantora, mas está ministra - disse.

Sua irmã, a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, subiu ao palco avisando que estava sem voz.

- Com esse negócio de estar ministra, você fala, fala, fala e acaba perdendo a voz - contou, antes de cantar "Estrada da vida", parceria sua com Helvius. - E Miúcha e Rosa Maria (Colin, que deu uma canja-surpresa no show) cantaram tanto que fiquei mais sem voz ainda.

A ministra não estava exagerando sobre as exigências vocais de seu novo cargo. Sábado e domingo, das 10h às 18h, Ana ficou reunida com os secretários e presidentes de entidades vinculadas ao ministério, no que ela chamou de uma "reunião de apresentação e aproximação".

- Estudamos o orçamento, a estrutura da pasta como um todo e a de cada secretaria - explicou ela, terminado o show. - E cada um vai levantar e definir as prioridades de sua área, para que saibamos onde e como atuar quando o orçamento for liberado.

Antônio Grassi, presidente da Funarte, adiantou algumas das linhas prioritárias que devem pautar o início da gestão de Ana em Brasília:

- Uma das prioridades é afinar o ministério com as diretrizes gerais do governo, em projetos como o das Praças do PAC, que envolve diversas pastas. A presidente Dilma entregou a gestão do projeto ao Ministério da Cultura. Temos que formular a programação das praças, o equipamento cultural do qual elas vão dispor, como salas multiuso, bibliotecas... E até junho temos que pensar o Plano Plurianual, para definir o caminho dos próximos quatro anos.

Direito Autoral em estudo

Com relação às polêmicas causadas pela posição do ministério frente à revisão da Lei do Direito Autoral - proposta pela gestão anterior e, a princípio, refutada pela nova ministra -, Grassi afirmou que a orientação atual é estudar o que já foi feito nesse sentido.

- A Casa Civil devolveu ao ministério o projeto de lei, para que nós possamos estudá-lo melhor. Só depois, então, o ministério tomará uma posição - diz.

Ana também falou sobre o debate acirrado e as críticas que recebeu por ter retirado do site do ministério a licença Creative Commons - que determinava o uso que as pessoas podiam fazer do material disponível ali. A atitude foi entendida como uma marcação de posição oposta à gestão anterior do ministério, entusiasta do Creative Commons.

- Não vejo o menor sentido em toda essa polêmica. O que fiz foi apenas retirar do site do ministério um logotipo que estava lá de forma irregular, que nunca poderia estar ali. Me informei com o departamento jurídico, não havia nenhum contrato que determinasse a existência daquele logo no site do ministério. Respondo pela pasta e, se me perguntassem, não saberia como justificar a presença do logotipo. Agora, a partir disso, disseram um monte de coisas, que sou contra o software livre, que defendo a volta da velha (máquina de escrever) Remington... Podem dizer o que quiserem.