Uma grande quantidade de informações sobre localização, incluindo dados de aparelhos móveis de adolescentes, está sendo recolhida e vendida sem o consentimento dos consumidores, "algo que precisa ter fim", afirmaram nos Estados Unidos formuladores de políticas em uma comissão de empresas de tecnologia nesta quinta-feira.
Embora eles tenham notado que Apple, Google, Facebook e outras empresas do Vale do Silício contribuíram com grandes inovações tecnológicas, também mostraram irritação com a coleta e a venda de dados de consumidores sem seu consentimento. Grande parte da ira se deve a aplicativos de smartphones e a coleta de dados de adolescentes.
- Um adolescente que acessa um aplicativo pode não se dar conta de que sua agenda de contatos está sendo acessada e compartilhada com terceiros. Isso não deveria acontecer neste país sem a permissão de um adulto - disse o senador John Rockefeller, presidente da Comissão de Comércio.
A descoberta, no mês passado, de que os iPhones da Apple coletavam dados de localização e os armazenavam por até um ano - mesmo quando o software de localização devia estar desligado - estimulou novas investigações sobre localização e privacidade.
O Google, que também provocou discussões sobre privacidade com controvérsia sobre seus serviços Buzz e Street View, entre outros, foi arrastado para a discussão por fornecer software de smartphones com Android.
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