segunda-feira, 30 de maio de 2011

Arctic Monkeys libera disco em site oficial antes do lançamento

O Arctic Monkeys colocou seu novo trabalho para audição na íntegra em seu site oficial. O álbum, "Suck It and See", será lançado oficialmente apenas na próxima segunda-feira (6).

"Suck It and See" pode ser ouvido no site www.arcticmonkeys.com.


O álbum é o quarto trabalho de estúdio da banda inglesa e primeiro desde "Humbug", de 2009. Ele foi gravado em Los Angeles com produção de James Ford, que já havia trabalhado com o Arctic Monkeys em seus dois discos anteriores.

sábado, 28 de maio de 2011

Cerca de 4% dos adolescentes nos EUA são viciados em internet

Um em cada 25 adolescentes nos Estados Unidos relatou uma "necessidade irresistível" de estar conectado à internet, sentimentos de tensão quando não estava on-line ou afirmou que tentou parar de acessar ou diminuir o tempo que passa na web, de acordo com um estudo norte-americano.

A pesquisa com mais de 3.500 estudantes do colegial no Estado de Connecticut também revelou que adolescentes com "uso problemático da internet" estão mais propensos que seus colegas a ficarem deprimidos ou agressivos e a usarem drogas.

Mas o líder da pesquisa, Timothy Liu, da Universidade de Yale, e seus colegas dizem que não poderiam provar uma conexão direta de "causa e efeito" entre os hábitos na internet, a depressão e o uso de drogas.

"O uso problemático da internet pode estar presente em cerca de 4% dos colegiais dos EUA", escreveram os autores do estudo em um jornal de psicologia clínica.

"Ela (web) pode estar associada à depressão, ao uso de substâncias ilícitas e a comportamentos agressivos. Garotos do colegial, no entanto, podem fazer uso mais frequente da internet e estar menos conscientes dos problemas relacionados a isso."

O estudo consultou estudantes de dez escolas diferentes em Connecticut, fazendo mais de 150 questões sobre saúde, comportamentos de risco e impulsividade --incluindo sete questões sobre uso da internet.

Fonte: FOLHA.COM

quinta-feira, 26 de maio de 2011

iTunes chega ao Brasil em outubro pelo varejo

Depois de anos de expectativa dos internautas brasileiros, o serviço de venda de músicas digitais da Apple, o iTunes Store, finalmente tem data e estratégia definidas para estrear no país, informa reportagem de Camila Fusco para a Folha.
A previsão é que a partir de outubro cartões pré-pagos sejam vendidos no varejo brasileiro para que os usuários possam, mesmo sem cartão de crédito, baixar aplicativos, músicas e vídeos legalizados do serviço da Apple.
Segundo a Folha apurou, os preços dos cartões são R$ 10, R$ 20 e R$ 40. Serão vendidos inicialmente nas principais redes de revenda de produtos da Apple, como Fast Shop, Fnac e Extra.
As últimas negociações para o início do serviço no segundo semestre estão sendo conduzidas nesta semana.
De acordo com executivos ouvidos pela reportagem, os preços dos arquivos deverão estar em reais.
Procurada, a Apple não se pronunciou.

Ex-supervisora diz que Ecad já sabia de fraudes no carnaval e órgão rebate denúncias

Regiane Jonas Bela é uma mulher de longos cabelos louros que hoje ganha a vida como coordenadora de uma creche municipal em São Paulo. Em 2006, no entanto, ela acompanhou de perto a extinção do Núcleo de Coleta de Dados (NCD) que o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) mantinha na capital paulista. Era a supervisora do setor responsável por processar todas as informações musicais do carnaval daquele ano e foi uma das 30 pessoas demitidas pelo escritório - ela e outras 16 por justa causa - por suspeita de envolvimento num golpe que pretendia manipular o sistema de amostragem que o Ecad usa para pagar os direitos autorais de todos os músicos do país.
Na tarde de segunda-feira Regiane recebeu O GLOBO para uma entrevista e, segurando o choro, lembrou que, em decorrência da crise de 2006, ficou dois anos desempregada e enfrentou um quadro clínico de depressão.
- Os fiscais do Ecad faziam o trabalho deles, que era chegar ao local (bares com música ao vivo) e gravar o que estava sendo tocado - contou a coordenadora em frente à creche onde trabalha, no Museu do Ipiranga. - Muitas vezes as gravações mostravam que um mesmo compositor conseguia executar 50 músicas em menos de uma hora, e nós cansamos de avisar ao pessoal do Rio que tinha caititu demais nas coletas de dados feitas. Eles respondiam dizendo que era assim mesmo.

Fraude entre músicos e bares

"Caititu", nome de uma espécie de porco do mato, é usado, no jargão interno do Ecad, para identificar os compositores sem expressão nacional que tentam manipular o sistema de amostragem do escritório para elevar a pontuação de seu repertório e, assim, receber um pouco mais pelas execuções públicas de suas obras. Em 2006, Joselito Macedo e outros 13 membros de sua família apareceram no sistema do Ecad e chamaram a atenção do setor de distribuição da entidade por serem compositores tão tocados quanto grandes nomes do carnaval brasileiro.
As demissões por justa causa de Regiane e dos outros 16 funcionários do NCD que ela supervisionava e que perderam seus direitos trabalhistas foram contestadas e revertidas pela Justiça. De acordo com o advogado do grupo, Donovan Neves de Brito, o Ecad acusou injustamente seus funcionários, alguns com 20 anos de casa, e terá que pagar uma indenização média de R$ 30 mil para cada um deles.
- A coordenadora que ficava no Rio (a então gerente de distribuição), Márcia Cristina de Melo, enviava para São Paulo as listas dos estabelecimentos que teriam material coletado. Entre 2003 e 2005, ela foi notificada diversas vezes sobre o número excessivo de caititus e nada fez - sustentou o advogado. - Em 2006 o Ecad demitiu todo mundo usando essas listas, feitas unilateralmente, por eles mesmos, como prova de fraude.
Segundo Regiane, o setor que ela supervisionava nunca foi conivente com nenhum tipo de crime ou caititu. A tentativa de fraude, diz ela, ficava apenas entre os músicos e os bares fiscalizados.
- Os compositores que tentavam fraudar o sistema estavam aliados a pequenos bares de música ao vivo. Não cobravam cachê para tocar neles desde que fossem avisados sobre a visita de um fiscal do Ecad. Aí, quando o fiscal chegava, colocavam a própria música para tocar o tempo todo.

Ecad rebateu denúncias

No sábado, o GLOBO denunciou uma série de irregularidades no Ecad - de déficit que vira superávit a bailes de carnaval em que são tocadas músicas de apenas um compositor, passando por vales-refeição emitidos em nome de funcionários já demitidos e embolsados por terceiros.
Na segunda-feira, o Ecad lançou um hotsite para rebater as denúncias de descontrole administrativo. Nele, informa que, no caso do golpe do carnaval, supostamente orquestrado pelos Macedo, foi realizada uma auditoria interna que se debruçou sobre todo o trabalho do NCD e que o núcleo foi extinto por conta "da comprovação do envolvimento direto" de seus funcionários na distorção da amostragem. O Ecad ressalta ainda que um novo setor foi montado no Rio de Janeiro, com a contratação de novos funcionários, e que há uma investigação policial em curso.

Fonte: O GLOBO

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ex-Facebooker Dave Morin: Não se pode ser amigo de todos.

Pense nos milhares relacionamentos on-line que você gerencia em sites como Twitter, Facebook e LinkedIn. Pensou? Alguma vez já se pegou perguntando: quem é essa pessoa comentando no meu mural?

Uma pesquisa feita recentemente na universidade de Oxford revelou que um indivíduo é incapaz de ser verdadeiramente amigo de mais de 50 pessoas ao mesmo tempo. O cérebro humano também seria incapaz de gerenciar uma rede social superior a 150 pessoas.

Pensando nisso, um ex empregado do Facebook chamado David Morin criou uma rede social chamada Path, com limite para apenas 50 amigos. O objetivo é aproximar seus amigos mais queridos proporcionando maior intimidade e compartilhamento.

Path foi criado para aumentar a conexão entre amigos e familiares, desenvolvendo um relacionamento mais profundo entre os seus 50 amigos mais próximos – disse Morin em numa recente entrevista concedida durante uma conferência de tecnologia no Texas.

A configuração é familiar. Trata-se basicamente um aplicativo de compartilhamento de fotos e espaço para comentários.

Morin afirma que reduzindo o número de contatos, se abre um canal para ser quem você realmente é, podendo falar de seus problemas, reclamar do seu chefe, dizer que está doente, diferentemente do que acontece nas outras redes sociais.


Na América Latina, cibercriminosos usam USB e sites para atacar

Os principais meios usados pelos cibercriminosos para atacar usuários na América Latina são os dispositivos USB e os sites, segundo levantamento da Kaspersky divulgado nesta terça-feira (24). Os dados são referentes ao primeiro trimestre de 2011 na América Latina e no Caribe.
Os dados também mostram que a maior parte das vítimas de ataque na região está no Brasil --onde vivem 34% dos atacados. Em segundo lugar, está o México e, em terceiro, a Venezuela.
"As duas primeiras posições da lista de vítimas por região são facilmente justificadas, uma vez que se tratam dos países com maior população e alto grau de adoção de internet", diz o comunicado da Kaspersky.

A empresa também afirma que a "imensa maioria" dos programas maliciosos têm o objetivo de roubar dinheiro ou praticar algum crime que traga vantagens econômicas ao cibercriminoso.

Fonte: FOLHA

sábado, 21 de maio de 2011

Documentos revelam irregularidades no Ecad, entidade que administra dinheiro dos músicos

Um exame dos últimos sete anos de gestão do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) revela um quadro de descontrole administrativo na entidade que recolhe e paga os direitos autorais dos músicos do país. Entre 2004 e 2011, o escritório colecionou casos de manobra contábil para transformar déficit em superávit, de maquiagem de previsões de arrecadação para elevar a premiação dos gestores, de envolvimento de funcionários em golpes financeiros, de quebra de contratos e de substituição de auditoria externa em pleno exercício fiscal.

O cruzamento de documentos internos com atas de assembleias gerais detalha o funcionamento do órgão que arrecadou R$ 433 milhões só no ano passado. Esta semana, o Senado aprovou a instalação de uma CPI para apurar a denúncia feita pelo GLOBO de que o Ecad pagou R$ 127,8 mil a um falso compositor, que se fez passar por Milton Coitinho dos Santos, um motorista de Bagé (RS). O painel de trapalhadas no Ecad, com quase um caso por ano, começa com a conversão do dinheiro recolhido pela entidade e destinado ao pagamento dos músicos em receita operacional do próprio escritório, para tirar suas contas do vermelho.

Em 29 de abril de 2004, durante a 294ª assembleia geral do Ecad, decidiu-se que um total de R$ R$ 1.140.198, que constava no sistema do escritório há cinco anos como crédito retido, seria utilizado para "abater o déficit operacional" da entidade.

Crédito retido é o nome dado internamente ao dinheiro que o Ecad arrecada e não consegue repassar aos artistas por não saber identificar corretamente seu destinatário. Segundo o regulamento do escritório e de diversas instituições homólogas em outros país, depois de cinco anos, o crédito retido deve ser integralmente distribuído entre todos os artistas associados. Em 2004, no entanto, a assembleia geral das nove associações que compõem seu colegiado preferiu transformar o dinheiro dos músicos em receita. Com isso, o Ecad publicou um superávit de R$ 444 mil em vez de um déficit de cerca de R$ 700 mil.

A medida encontrou a rejeição de dois dirigentes da Sociedade Brasileira de Administração e Proteção dos Direitos Intelectuais (Socinpro), uma das nove associações. Na ata de número 295, os dirigentes Silvio Cesar e Jorge Costa acusam o Ecad de praticar um "ilícito civil e criminal" ao aprovar a conversão e ameaçam divulgar nos meios de comunicação que o escritório está "utilizando o crédito do compositor, do artista, do músico e dos demais titulares para pagar déficit operacional". Sua queixa não surte efeito, e as demais associações mantêm sua posição favorável à medida.

No mesmo dia, a assembleia geral aprova também um plano de reajuste salarial de 6% para seus funcionários. O objetivo, segundo consta na ata 294, era "minimizar a diferença existente entre os salários pagos pelo Ecad e o mercado de trabalho, principalmente no que se refere aos níveis 8 em diante". Estão enquadrados nesses níveis todos os cargos gerenciais do escritório.

Falsos bailes no carnaval de 2006

Em 2006, uma família de São Paulo de sobrenome Macedo teria tentado fraudar o sistema de distribuição do Ecad. O caso provocou a demissão de 31 funcionários do escritório paulista, 17 por justa causa, e levou à extinção do Núcleo de Coleta de Dados do Carnaval, que funcionava na capital paulista e monitorava as comemorações em todo o país.

No suposto golpe, Joselito Ribeiro de Macedo, o "Astro da Sanfona", e outros 13 integrantes de sua família informaram ao Ecad que haviam promovido bailes de carnaval em que só tinham sido executadas músicas de sua própria autoria. A manipulação das planilhas de execução - que teria contado com o apoio de fiscais do escritório - elevou a pontuação do repertório dos Macedo no cálculo de rateio dos direitos autorais recolhidos.

2008: golpe nos vales-refeição

No dia 8 de agosto de 2008, a 10ª Delegacia de Polícia, em Botafogo, abriu um inquérito para investigar o envolvimento de Alessandra das Mercês Borgi, funcionária do Departamento Pessoal do Ecad, num caso de estelionato. Dias antes, ela fora demitida por justa causa do Ecad, sob a acusação de aplicar um golpe de R$ 750 mil.

Alessandra, que até então era responsável pela solicitação e emissão de vales-refeição e alimentação para os funcionários do Ecad, teria pedido esses benefícios à instituição financeira que geria o serviço sem o conhecimento de diversos favorecidos, alguns deles, inclusive, trabalhadores já demitidos do escritório. Em vez de entregá-los aos trabalhadores, teria embolsado todo o valor.

O golpe de Alessandra, que teria agido durante um período de tempo ainda desconhecido, desfalcou em R$ 750 mil a receita operacional do escritório - para se manter, o Ecad retém 17,5% de todos os direitos autorais que arrecada. A verba recebe o nome de receita operacional, e o Ecad chegou a pedir ressarcimento à instituição financeira que acolheu os pedidos de Alessandra, mas o pleito foi negado, segundo o escritório.

O inquérito está em andamento, e Alessandra, segundo sua advogada, encontra-se incomunicável.

Em 2009, Ecad trocou auditores

Contratada por decisão da assembleia geral do Ecad realizada em 11 de agosto de 2009, a BDO Trevisan, auditoria com tradição no mercado, teve o trabalho interrompido após divergências com os gestores da entidade. Como faz normalmente em suas auditorias, ela solicitou uma lista de documentos ao escritório depois de conhecer as suas rotinas. Em vez de atender o pedido, que incluía contratos com empresas tercerizadas e o detalhamento dos sistemas de arrecadação e distribuição dos direitos autorais, a direção da entidade preferiu defender, na assembleia do colegiado, a substituição da Trevisan por outra auditoria.

Foi assim que, cerca de dois meses depois de tentar analisar e validar as contas do Ecad, a Trevisan foi substituída pela Martinelli, cujo trabalho teve um alcance restrito. Ela não recebeu os R$ 58 mil que ficaram registrados na ata 359 da assembleia do Ecad, mas uma indenização por rescisão de contrato.

Na ata 363, que registra a troca de auditores, não consta nenhuma explicação para a substituição no meio do processo.

Ouvido pelo GLOBO, Clóvis Ferreira Júnior, gerente comercial da Martinelli, disse que nada do que fora apurado pela Trevisan, antes da dispensa, foi aproveitado. A própria superintendente do Ecad, Glória Braga, admitiu que o trabalhou ficou restrito à análise dos números do balanço, sem entrar nos processos internos do escritório.

Em entrevista, Glória teve dificuldades para lembrar o nome da última empresa a auditar as contas do Ecad, uma entidade que, só no ano passado, arrecadou R$ 433 milhões em direitos autorais. A ajuda dos repórteres encerrou o constrangimento: foi a desconhecida Directa.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Google, Apple e Facebook sofrem pressão nos EUA para respeitar privacidade dos usuários


Uma grande quantidade de informações sobre localização, incluindo dados de aparelhos móveis de adolescentes, está sendo recolhida e vendida sem o consentimento dos consumidores, "algo que precisa ter fim", afirmaram nos Estados Unidos formuladores de políticas em uma comissão de empresas de tecnologia nesta quinta-feira.

Embora eles tenham notado que Apple, Google, Facebook e outras empresas do Vale do Silício contribuíram com grandes inovações tecnológicas, também mostraram irritação com a coleta e a venda de dados de consumidores sem seu consentimento. Grande parte da ira se deve a aplicativos de smartphones e a coleta de dados de adolescentes.

- Um adolescente que acessa um aplicativo pode não se dar conta de que sua agenda de contatos está sendo acessada e compartilhada com terceiros. Isso não deveria acontecer neste país sem a permissão de um adulto - disse o senador John Rockefeller, presidente da Comissão de Comércio.

A descoberta, no mês passado, de que os iPhones da Apple coletavam dados de localização e os armazenavam por até um ano - mesmo quando o software de localização devia estar desligado - estimulou novas investigações sobre localização e privacidade.

O Google, que também provocou discussões sobre privacidade com controvérsia sobre seus serviços Buzz e Street View, entre outros, foi arrastado para a discussão por fornecer software de smartphones com Android.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Prejuízo com pirataria de software no Brasil mais que dobra e já é 5º no mundo, diz relatório

O prejuízo que o Brasil teve com pirataria de software mais que dobrou em 2009 e o país já é o quinto no ranking dos países com as maiores perdas em valor monetário provocadas pelo uso de programas de computador piratas, segundo o relatório anual da Business Software Alliance (BSA), divulgado nesta terça-feira.


Segundo a organização baseada em Cingapura, o valor do software pirateado no Brasil em 2009 – US$ 2,25 bi (cerca de R$ 4 bi, mais que o dobro do que o prejuízo estimado no relatório do ano passado, de R$ 1,645 bilhão) – fica abaixo apenas de Estados Unidos (US$ 8,39 bi), China (US$ 7,58 bi), Rússia (US$ 2,61 bi) e França (US$ 2,54 bi).


Em todo o mundo, a BSA calcula que o prejuízo à indústria mundial de software tenha batido US$ 50 bilhões no ano passado. No Brasil, 56% dos programas utilizados não teriam a licença necessária, acima da média mundial de 43%. Em 2008, o índice no Brasil foi de 58%.

Veja os maiores prejudicados:

01. Estados Unidos - US$ 8,39 bi
02. China - US$ 7,58 bi
03. Rússia - US$ 2,61 bi
04. França - US$ 2,54 bi
05. Brasil - US$ 2,25 bi
06. Alemanha - US$ 2,02 bi
07. Índia - US$ 2 bi
08. Japão - US$ 1,83 mi
09. Itália - US$ 1,73 mi
10. Reino Unido - US$ 1,58 mi


O país com maior taxa de uso de uso de programas pirateados segundo o relatório é a Geórgia, com 95%. Em seguida, vêm Zimbábue, Bangladesh, Moldova e Armênia. O Brasil não figura entre os 30 países com maior taxa de uso de software pirata.


Emergentes


Em todo o mundo, foi registrado um aumento de 2% nos níveis de uso de software ilegal em comparação com 2008, mas a organização calcula que isso se deva principalmente ao crescimento do mercado de computadores na China, na Índia e no Brasil.
Em 2009, os três mercados emergentes representaram 86% do crescimento da venda de computadores.


"Este aumento de penetração significa que mesmo se a pirataria caísse me todas as economias com alta pirataria, o aumento da fatia do mercado dos computadores no Brasil, na Índia e na China empurraria a média para cima", diz o documento da BSA.
O número de computadores pessoais vendidos no mundo em 2009 cresceu 8,4 milhões de unidades em comparação com o ano anterior. Destas, 7,3 milhões foram vendidas na China, no Brasil e na Índia.


No entanto, o relatório também destaca o impacto da crise econômica mundial sobre o mercado de computadores, que teria caído 3% em relação a 2008. Isso também teria contribuído para a queda da pirataria em 54 dos 111 países avaliados; em 38, ela se manteve estável, e em 19, cresceu.

EUA perderam US$ 48 bi com pirataria chinesa, diz relatório


Pirataria, falsificação e violações de direitos autorais na China provocaram perdas de até US$ 48 bilhões (R$ 78 bilhões) para empresas americanas em 2009, segundo um relatório de uma agência governamental dos EUA divulgado nesta quarta-feira.


Desses US$ 48 bilhões, cerca de 76% se devem a perdas em vendas, e o restante, de perdas decorrentes de danos às marcas e do não-pagamento de royalties e de licenciamento, afirma a Comissão Internacional de Comércio dos EUA (USITC, na sigla em inglês).


Essas perdas afetam setores como os de software, música, eletrônicos, produtos químicos, filmes e de bens manufaturados.


“Relatos sugerem que os efeitos (da pirataria praticada na China), ainda que difíceis de serem quantificados, são provavelmente mais penetrantes do que sugerem os dados”, diz o relatório da USITC. “Segundo uma empresa, as perdas afetam não apenas ela, mas também suas subsidiárias e distribuidoras, que podem vivenciar crescimento mais lento e restrições (na geração de) empregos.”


O estudo da USITC foi feito com mais de 5 mil empresas, a pedido da Comissão de Finanças do Senado dos EUA.


As empresas consultadas relataram que, se a China adotasse mais rigor na proteção de direitos autorais, os Estados Unidos ganhariam cerca de 923 mil empregos em decorrência da maior lucratividade, e as exportações americanas cresceriam US$ 21,4 bilhões.


De acordo com a agência Reuters, o senador democrata Max Baucus, que preside o Comitê de Finanças do Senado americano, disse em comunicado que “as práticas injustas da China custam aos EUA bilhões de dólares e milhões de empregos”.


O relatório não cita o Brasil, mas diz que outros países também perdem com a pirataria praticada na China.


“Estatísticas do Japão e da União Europeia mostram que bens apreendidos por violações de diretos autorais vêm principalmente da China, e o número (de apreensões) tem crescido nos últimos anos. A China é a maior fonte de produtos falsificados nessas regiões, especialmente calçados, indumentária e bolsas.”


Proteção


O relatório pede que a China melhore sua proteção a direitos autorais, como forma de “melhorar diversos indicadores macroeconômicos chave dos Estados Unidos, incluindo aumento geral de rendimentos, salários pagos aos trabalhadores e lucros”.


Segundo o USITC, isso derivaria em “aumentos nas transações entre EUA e China em três áreas: exportação de produtos americanos, exportação de serviços americanos, incluindo o pagamento de licenciamentos e taxas de royalties a empresas americanas, e vendas de sucursais de multinacionais americanas na China”.


A China também se beneficiaria, de acordo com o relatório, com “ganhos de produtividade associados com a maior absorção de importados dos EUA e de outros países”, caso estes não sofressem concorrência de falsificações em território chinês.


Fonte: BBC Brasil

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Juiz britânico proíbe posts em Twitter e Facebook sobre mulher com danos cerebrais

Um juiz britânico proibiu os usuários do Twitter e do Facebook de identificar em seus posts uma mulher com lesão cerebral, em uma das primeiras decisões judiciais a impor restrições sobre publicação de conteúdo especificamente em redes sociais.
A decisão, que saiu em 12 de maio, inclui o Twitter e o Facebook na lista dos meios onde está proibida a revelação da informação. A sentença foi emitida no Tribunal de Proteção no caso de uma mãe que quer retirar o suporte à vida de sua filha, de 43 anos, com danos cerebrais. O juiz impediu a identificação da filha e daqueles que cuidam dela.
- Esta é uma das primeiras liminares que fazem referência direta ao Twitter e ao Facebook. As outras proibiam a publicação na internet como um todo - disse Keith Arrowsmith, especialista em propriedade intelectual e mídia do escritório de advocacia Ralli Solicitadores.
Advogados dizem que o vazamento de informações protegidas por uma liminar britânica no Twitter, baseado nos Estados Unidos, mostra que ordens judiciais para calar a imprensa são insustentáveis.
Bloggers podem revelar segredos anonimamente no Twitter, disse o membro do parlamento John Hemming, que elabora um relatório sobre "superliminares" que restringem a atuação da imprensa.
- Essas liminares dependem muito da disposição das pessoas em seguir as regras do que na capacidade de forçá-las - disse Hemming.

Fonte: O GLOBO

domingo, 15 de maio de 2011

Saiba como controlar o tempo que você passa na frente do computador

No final do dia, você se pergunta onde gastou todo o seu tempo. O computador é uma boa ferramenta de trabalho, mas também uma fonte de distração. O primeiro passo para controlar melhor o seu tempo é saber como você o gasta.

Com o programa Manic Time, você pode criar um registro detalhado de todos os programas que usa na sua máquina.

O programa registra automaticamente todos os programas usados e oferece relatórios para consulta, que mostram onde seu tempo está sendo gasto.

O Maniac Time também permite criar grupos de programas, somando o tempo gasto em todos eles. Por exemplo, você pode colocar o Skype e o Messenger como um grupo chamado Chat.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Justiça americana indefere pedido de acesso à informações pessoais com base no número de IP

Uma sentença recentemente proferida pode ajudar a conter a onda de ações movidas contra americanos que compartilham arquivos na internet. O juíz Harold Baker, da Corte Central do Estado de Illinois, rejeitou o pedido de intimação feito por uma empresa canadense de filmes adultos que exigiu acesso às informações pessoais conectados ao endereço IP de um dos seus assinantes.

Segundo o juiz, o endereço IP não é necessariamente igual a uma pessoa."O suposto infrator pode ser o assinante, alguém na casa do assinante, um visitante com seu laptop, um vizinho ou alguém estacionado na rua a qualquer momento" disse Harold.

Ele acrescentou que o Tribunal não apoiaria mais esses pedidos de quebra de sigilo de informações pessoais de um assinante. Sua decisão também se baseou num recente caso onde um homem foi equivocadamente acusado de pedofilia, quando na verdade o conteúdo era baixado por um vizinho através de sua conexão wi-fi aberta.

Baker ainda considerou que a ligação do IP à pessoa poderia ser utilizado para forçar acordos em casos de réus inocentes, já que o medo de exposição pública é comum em ações análogas.
O advogado Robert Texas Cashman disse que a decisão poderia ser considerada um divisor de águas para o país que, em 2010, teve mais de 100.000 pessoas acusadas de compartilhamento ilegal de arquivos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Defensores da reforma da Lei de Direitos Autorais enviam carta aberta a Dilma Rousseff

Desde que assumiu o Ministério da Cultura, em janeiro, e sinalizou que não daria continuidade às políticas propostas por seus antecessores Gilberto Gil e Juca Ferreira, o nome Ana de Hollanda está associado à palavra "polêmica" nas redes sociais. Pois foi através dos mesmos meios que nasceu o movimento Mobiliza Cultura que, na última quarta-feira, publicou uma carta aberta à presidente Dilma Rousseff, autoexplicada como uma "manifestação de pessoas e organizações da sociedade civil e busca expressar o extremo desconforto com as mudanças ocorridas no campo das políticas culturais, zerando oito anos de acúmulo de discussões e avanços que deram visibilidade e interlocução a um Ministério até então subalterno". Após a publicação da troca de mensagens entre diretores de entidades ligadas ao Ecad pelo GLOBO desta terça-feira, o movimento fortaleceu-se e colocou a hashtag #MinC nos trending topics do Twitter, aquecendo a proposta de discussão das atitudes da atual gestão do Ministério da Cultura.


Esta não é uma manifestação isolada. Todo dia se publicam nas redes sociais, no Facebook, no Twitter, nos blogs e sites manifestacões de profunda decepção com as escolhas politicas do Ministério. Os artigos que saem na imprensa e nas redes são todos negativos. Existe uma crise no MinC e nós estamos simplesmente vocalizando. A adesão à proposta do Mobiliza Cultura foi imediata, o clima é esse tem que mudar o rumo do MinC - diz a professora da Escola de Comunicação da UFRJ Ivana Bentes, uma das signatárias do manifesto e integrante do Mobiliza Cultura.


Até a publicação desta reportagem, o manifesto já havia recolhido cerca de 2 mil assinaturas, além de uma extensa lista de signatários contendo 200 artistas, empresários e coletivos de todo o Brasil. Entre os responsáveis pela carta, estão os músicos do Móveis Coloniais de Acaju, os compositores Leoni, Tim Rescala e Dudu Falcão, os integrantes de coletivos culturais como o Fora do Eixo, o advogado Ronaldo Lemos, diretor do Creative Commons Brasil, a jornalista Oona Castro, do site Overmundo e o empresário Alê Youssef, do Studio SP.


- A revolução das tecnologias digitais (internet e redes sociais) nos obriga a reinventar as politicas culturais e sobretudo novas formas de distribuição e acesso. As leis (não só a de Direito de Autor) têm que se adequar a estas novas e riquíssimas possibilidades... Não faz mais sentido, no século XXI, tratar o campo da cultura como se fosse prioritariamente formado por intermediações de gravadoras do século XX - diz Cláudio Prado, da Casa da Cultura Digital, de São Paulo.


O Mobiliza Cultura anuncia, como seus próximos passos, a elaboração de um cronograma de encontros e seminários para debater o direito autoral no país em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília, estender a discussão para os outros estados do país e, ainda, tentar agendar um audiência com a presidente Dilma Rousseff, a quem a carta foi enviada no mesmo dia de sua publicação na internet.


Fonte: O GLOBO

Brasil entra em ranking dos países com piores leis de direitos autorais do mundo e especialista diz que prejuízos para população podem ser grandes

A fraude no sistema de distribuição de direitos autorais no Ecad , denunciada pelo Segundo Caderno do GLOBO em 25 de abril, certamente é escandalosa, mas não exatamente surpreendente. Na mesma semana, foi divulgado o relatório "IP Watchlist 2011", que avaliou as leis de direitos autorais em 26 países do mundo em 11 áreas distintas, tendo em vista a liberdade de acesso e uso pelos consumidores de cultura. Entre os piores colocados, o Brasil ficou com um nada honroso quarto lugar. Perdeu (ou melhor, ganhou) apenas de Tailândia, Chile e Reino Unido. Os quatro mais bem colocados foram, na ordem, Moldávia, Estados Unidos, Índia e Líbano.




No Brasil, a avaliação foi feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. Numa escala de notas de A a F, o país recebeu as mais baixas possíveis nas categorias "escopo e duração do copyright" (que no Brasil é de 70 anos), "liberdade de acesso e uso por usuários domésticos", "liberdade de acesso e uso para bibliotecas" e "liberdade de acesso e uso para educação". Na entrevista abaixo, o advogado Guilherme Varella, do Idec, que participou deste levantamento, feito para a Consumers International, explica por que o país foi reprovado em matéria de direitos autorais e propriedade intelectual.




O que representa a má colocação do Brasil no ranking da Consumers International? Para onde este resultado aponta?




A colocação do Brasil no ranking é um retrato fiel da disciplina autoral no país, no que tange tanto à regulamentação normativa quanto à dinâmica de funcionamento. A lei 9.610/98 (a atual Lei do Direito Autoral) é anacrônica, descompassada com a realidade brasileira e falha na proteção dos autores e nas possibilidades aos consumidores. O direito autoral não é absoluto, como pregam alguns. Assim como demais direitos garantidos constitucionalmente, ele deve ser observado de maneira equilibrada, deve ser compatibilizado com os demais. A concretização dos direitos fundamentais à educação, à cultura, à comunicação passa necessariamente pelo direito autoral. São direitos interdependentes. A relação não pode ser de sobreposição entre eles, mas de simbiose.



Como funciona atualmente a Lei de Direitos Autorais brasileira?



Hoje, a lei autoral brasileira, que garante em grau ínfimo o acesso às obras, conteúdos, serviços e produtos culturais, tem um caráter quase absoluto, extremamente privatista, que se sobrepõe aos demais direitos e interesses públicos. A própria dinâmica de como são estipulados, cobrados, coletados e repassados os direitos autorais é uma afronta aos princípios básicos da boa-fé e da transparência. Além disso, a Lei 9.610/98 foi elaborada num contexto de inexistência da Internet e dos recursos tecnológicos hoje existentes. O digital transformou os paradigmas de produção e consumo da cultura, e a lei autoral não acompanhou. A lei institucionaliza uma situação de marginalização sociocultural, criminalizando condutas cotidianas dos brasileiros que, cada dia mais, usam a Internet para trocar conteúdos, baixar músicas e filmes, digitalizar textos. Para a lei de direito autoral, a maioria da sociedade está errada. Para a sociedade, quem está errada é a lei.



O relatório da IP Watchlist cita a reforma da LDA brasileira como uma das primeiras a apontar "soluções reais para os consumidores que têm seus direitos de usuários obstruídos por proprietários de direitos autorais". Na época da confecção do relatório foi levada em consideração a nova orientação do Ministério da Cultura, que pretende mudar os rumos da reforma da LDA no Brasil?



Sim. Inclusive a ruptura com o projeto de política cultural desenvolvido pelo Ministério da Cultura durante os anos de 2002 a 2010 contou negativamente para a posição do Brasil. Houve um claro retrocesso. A Watchlist 2011 leva em conta aspectos técnicos da legislação, mas também o cenário político de cada país, com seus apontamentos de avanços ou retrocessos.




O recuo na reforma da LDA, a agenda internacional de recrudescimento autoral que cumpre o MinC e outras questões importantes, como a volta da Lei Azeredo (PL 84/99) - que prevê o corte da conexão da Internet de usuários suspeitos de infração aos direitos autorais - mostram um cenário desolador no Brasil. Isso certamente contou para o mau posicionamento do país no ranking.



Como pesquisador do Idec, o que pensa da afirmação da ministra Ana de Hollanda, para quem "direitos autorais são quase como direitos trabalhistas"?



A afirmação da Ministra faz relações confusas e equivocadas. A exemplo do que ocorreu quando disse que a licença Creative Commons é uma "propaganda" e que precisa de "licitação" para estar no site do MinC, sua afirmação mostra desconhecimento do assunto. Mais do que isso, mostra um completo descompasso com o Plano Nacional de Cultura, que agora é lei, e que prevê a reforma da lei de direito autoral para garantir o acesso pleno à cultura, previsto no art. 215, da Constituição. No limite, o que faz a Ministra, embaralhando-se em conceitos diversos e mostrando fragilidade na condução política do processo, é desrespeitar o Plano Nacional de Cultura.



Os direitos autorais têm a função de proteger as criações intelectuais, criar ferramentas para a remuneração dos autores e garantir o seu reconhecimento. Porém, ao mesmo tempo, ela serve de ponte para a efetivação de outros direitos diretamente relacionados ao acesso a essas obras protegidas, como dito, o direito à educação, à cultura, à informação, os direitos dos consumidores, até mesmo os direitos das pessoas com deficiência, que são 15% da população brasileira e que precisam ser resguardados também pela legislação autoral. Uma questão de dignidade humana. Há o caráter privado dos direitos autorais, mas há, de maneira complementar, o seu caráter público, de servir aos interesses e anseios legítimos da sociedade.



Como aproximar o debate de ideias acerca da Lei de Direito Autoral do dia a dia do usuário de bens culturais, para que ele participe desta discussão com mais subsídios e conhecimento?



É preciso desmitificar os direitos autorais. Retirar a sua aura de direito absoluto, sacro, descolado da realidade do cidadão comum. O direito autoral está mais presente no dia-a-dia das pessoas do que elas imaginam, muito por historicamente o debate acerca desse direito ficar restrito a poucos grupos. Um estudante universitário que precisa do xerox pra estudar, uma professora que exibe um filme na sala de aula do ensino fundamental para incrementar o ensino, o pagamento ao Ecad por uma festa de casamento. A compra do bilhete do cinema ou do show, o vídeo da sua banda preferida acessado no You Tube. Em todos esses e em mais uma infinidade de casos, estamos lidando com direitos autorais. Os cidadãos e cidadãs, consumidores e consumidoras precisam se dar conta disso.



Nas relações de consumo, é notória a presença da legislação autoral, na maioria dos casos, cerceando direitos dos consumidores. O consumidor não pode fazer uma cópia privada de um produto (CD, DVD, livro) que já adquiriu. Não tem direito de copiar um livro raro, que ele pesquisa para sua pesquisa científica, nem que esse livro não seja mais vendido por editora alguma. O consumidor não pode sequer passar sua música do CD para o Ipod, que está infringindo a lei de direito autoral. Condutas corriqueiras, legítimas para o acesso à cultura. E a lei proibindo-as. Uma situação cômica, se não fosse trágica.




Fonte: O GLOBO

terça-feira, 3 de maio de 2011

Ministério da Cultura admite necessidade de supervisão do Ecad

As denúncias envolvendo o Escritório Central de Arrecadação de Direitos (Ecad), responsável pela arrecadação de direitos autorais no Brasil, fez o Ministério da Cultura (MinC) posicionar-se em relação à entidade.

Em nota enviada ao jornal Folha de SP, o Minc afirmou que, "desde sempre, apontou a possibilidade da existência de falhas na gestão coletiva e a necessidade de supervisão do Ecad pelo Estado". Link

O texto prossegue: "A questão mais importante não é a existência da fraude isoladamente, mas a sua extensão e as providências que o Ecad, enquanto associação gestora desses direitos, adota para a sua apuração e impedimento de sua renovação.

O MinC também deixa claro que comprovado o envolvimento individual de dirigente e/ou da associação de gestão coletiva nas fraudes, o caso deve ser apurado e sua reparação deve se dar na esfera civil e penal".

Fonte: FOLHA DE SP